Bruno Carvalho, professor em Princeton, acaba de criar novo epíteto para o Rio de Janeiro. Além de maravilhosa e partida, agora a cidade pode ser chamada de porosa, termo que propõe interpretação original para um velho problema: a coexistência de uma cultura/autoimagem definida pela mistura com a disparidade socioeconômica evidente/brutal. “Cidade porosa” é o título de seu livro publicado no final de 2013 pela editora da Universidade de Liverpool. Deveria ter tradução imediata, pois é leitura essencial para enfrentarmos melhor as transformações urbanísticas que vão se acelerar até as Olimpíadas. Precisamos escolher bem que rumo dar para nossa porosidade. Read more